AMAZONAS – Na noite deste sábado (13), uma tragédia abalou o município de Presidente Figueiredo após um jovem ser morto a facadas em um conhecido clube de festas da cidade.
O evento que acabou em morte foi promovida pelo ex-vereador Tarlison Barros, mais conhecido como TH e, pelo vereador de Manaus ,que pretende ser pré-candidato a deputado, Eurico Tavares, que estava no município realizando “visitas políticas” para fortalecer sua futura pré-candidatura.
Inclusive, o vereador Eurico estava o dia todo no município participando de eventos, um deles foi o CotX1 e estava no local no momento da tragédia. A festa custeada pelo vereador, seria o fechamento de sua passagem pelo município, mas acabou sendo encerrada por um assassinato brutal.
O crime
A festa foi realizada no Clube do Vaqueiro e não seguiu medida de segurança alguma, não possuía nenhuma autorização para ser realizada e nem revista na entrada do evento foi feita. Isso permitiu que um homem entrasse com uma faca no local.
A vítima da irresponsabilidade de Tarlison Barros e Eurico Tavares, foi identificada como Bruno Gonçalves Melo, de 23 anos, que foi assassinado com sete facadas no corpo. O autor do crime é Cauan da Silva Pereira, vulgo “Magnata” que fugiu do local após o crime.

Segundo as testemunhas, “Magnata” já observava Bruno desde o início da festa, e quando teve a oportunidade, partiu para o ataque sem hesitar.
Festas como essas já são frequentes no município, muitas delas organizadas por Tarlison Barros são alvo de críticas recorrentes da população, justamente pela falta de estrutura e segurança. Desta vez a irresponsabilidade custou a vida de um jovem que poderia ter sido evitado se houvesse revista e segurança armada no local.
Revolta
Moradores de Presidente Figueiredo se manifestaram nas redes sociais e nas ruas exigindo justiça e responsabilização pelo ato.
“Esses eventos do TH são conhecidos por serem desorganizados, sem controle, e agora culminam com a morte de um jovem”, disse um internauta
“E esse político de Manaus ainda vem aqui fazer palanque em cima do sangue do povo?”, disse uma liderança comunitária
Em nota, o secretário de Meio Ambiente do município, Olavo Angiolis, afirmou que a organização não possuía qualquer tipo de permissão para a realização da festa.
